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quarta-feira, 18 de março de 2009

Frases do Carvão

O Carvão, Aurélio Couto Carvão, que era teletipista* na antiga FRONAPE, atual Transpetro, colega do meu pai quando este trabalhava lá, proferia frases geniais durante o expediente. O meu pai um dia anotou todas elas e compilou-as em um papel, impresso em impressora matricial que gerava rolo de fita perfurada, que estava perdido. Um dia, Juliana, minha irmã, organizando as coisas, encontrou esse papel.

Eis as pérolas:

  • Da vez que eu fui sozinho, você não foi, foi?
  • Eu nem comi, almocei lá mesmo com elas.
  • Se eu chegar primeiro, você me espera.
  • Você pode conversar comigo, batendo papo.
  • Tudo aqui é coisa desse caju aqui...
  • Não se dirija mais a minha palavra!
  • Palavra de rei é rei!
  • Quando eu almoço, eu fico meio afrontado...
  • Sabe o que ele fez no elevador??? Subiu de escada!!!
  • Como é que pode dividir 5 por 5 e não dar certo?
  • Eu mesmo falo, eu mesmo faço a risada!
  • Não tem esse negócio de amigo pra sempre. Amigo é amigo e pronto!
  • Foi-se o tempo que eu esquentava com tua cabeça...
  • Não dirija mais a atenção!
Louco né???

*Teletipista = operador de Teletipo ou radioteletipo é um equipamento eletromecânico de transmissão de dados (comunicação) agora obsoleto (devido às modernas tecnologias de telecomunicação) utilizado durante o Século XX para enviar e receber mensagens mecanografadas ponto a ponto através de um canal de comunicacão simples. O teletipo usava código ASCII. As formas mais modernas do equipamento foram fabricadas com componentes eletrônicos, utilizando um monitor no lugar da impressora. Um dos predecessores do teletipo foi utilizado na bolsa de valores desde a década de 1870 como forma de imprimir texto transmitido por cabo. Era utilizada uma máquina de escrever especialmente desenhada para enviar informação da bolsa por telégrafo para as impressoras. No Brasil essa máquina funcionou com muita precisão na década de 70 nas estações da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da CVRD - Companhia Vale do Rio Doce. A extensa rede viária iniciando na estação de Pedro Nolasco (em Vitória - E.S.) percorrendo o estado em direção a Minas Gerais, ate Belo Horizonte ou Itabira, contavam antes com o sistema de transmissão via telegrafo que controlava o fluxo das composições (ou trens) em circulação dando segurança para os maquinistas que recebiam mensagens e transferia para outras estações. Alem da telefonia a Vale do Rio Doce implantou o sistema do teletipo em estações pela velocidade da comunicação, onde o Agente Ferroviário datilografava a mensagem que era gravada em fita perfurada e depois usada no dispositivo de transmissão. Para se ter uma ideia da velocidade das informações transmitidas, era possivel enviar uma mesma mensagem para todas as estações no trecho de Pedro Nolasco - ES, a Governador Valadares -MG em menos de cinco minutos. Este mesmo sistema substituiu o telegrafo e a utilização do código morse pela CVRD e pelos correios na emissão de telegramas. Com o progresso da informatica tanto um quanto o outro sistema tornaram-se obsoletos com o advento da tecnologia celular e da internet.

Eu ri dessas frases do mesmo jeito que eu ri quando eu li isso pela primeira vez, quando eu tinha uns 8 anos. Muito louco isso.

Um comentário:

MARI disse...

Passando mal de rir!!!!
Pq é tudo culpa do caju!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Amei!